sexta-feira, 27 de julho de 2018

O maior eclipse total da Lua do século XXI: 27 de julho 2018

Sexta-feira, dia 27 de julho 2018, o mais longo eclipse lunar do século chega a Portugal
A Lua vai estar hoje, sexta-feira, 27 de julho 2018, mergulhada na sombra da Terra, mas Portugal apenas vai apanhar o fenómeno a meio porque a Lua nasce numa altura em que já está a decorrer a totalidade do eclipse. Durante o eclipse, a Lua terá uma tonalidade vermelha nalguns pontos em resultado da luz projetada pelo Sol.
O eclipse lunar total, que terá uma duração de cerca de uma hora e 45 minutos, será visível a partir da Austrália, Antártida, Ásia, África, Médio Oriente, Europa, América do Sul, sul do Oceano Pacífico, oceano Índico e oceano Atlântico. América do Norte e Gronelândia são duas regiões desaconselhadas para quem não queira perder o fenómeno. As hipóteses de se avistar a Lua a partir de algum local daquelas duas áreas geográficas são praticamente nulas.
Em Portugal, a Lua nasce às 20h47 (hora de Lisboa) e o meio do eclipse acontece às 21h22. O pôr-do-sol ocorre às 20h52.
Para o eclipse ser observável, o céu tem de estar limpo e a linha de horizonte, a nascente, desimpedida, sem árvores ou prédios, disse à Lusa o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho. Os melhores locais para ver o fenómeno são aqueles onde existe menor poluição luminosa, ou seja, situados longe de cidades ou de outros aglomerados populacionais onde a iluminação artificial reduz o contraste e prejudica a observação da abóbada celeste.
Por definição, o eclipse total da Lua é um fenómeno que ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua, "de forma a projetar a sua sombra na Lua, e a Lua atravessa completamente a sombra da Terra". O eclipse lunar acontece quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem da Lua pelo seu nodo orbital.
Em regra, ocorrem dois eclipses do Sol e da Lua por ano. Em 2018, houve um primeiro eclipse total da Lua em 31 de janeiro, mas não foi visível na Europa Ocidental. O de hoje,  27 de julho, será o maior até 2100 em termos de duração.
Agência Lusa

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