segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Poema da Semana: Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões

Uma Livraria diferente: livros expostos pela capa!

A segunda maior livraria do mundo onde todos os livros têm a capa à mostra fica no Funchal.
Abriu em 1886. Entretanto cresceu em espaço e número de livros e é a única livraria de fundos do país.
Todos os livros estão expostos pela capa, presos com uma mola, para que o cliente possa pegar e folhear
Chama-se Esperança, tem mais de 100 anos e 107 mil livros expostos pela capa. Os turistas conhecem-na, os madeirenses nem por isso.
Descer o monte a bordo de um cesto, ver golfinhos, mergulhar no Seixal, empurrar um bolo do caco com poncha de maracujá acabada de fazer, percorrer uma levada, subir ao Pico do Areeiro e descer de teleférico até à Fajã dos Padres. Até uma foto do busto do Ronaldo já não falta a esta lista que podia ter como título algo como “coisas imperdíveis a fazer na Madeira”.
Todos os livros estão expostos pela capa, presos com uma mola, para que o cliente possa pegar e folhear
Mas faltava uma que, de tão imperdível, devia estar no top do TripAdvisor assim que se começa a escrever a palavra ‘Funchal’. Mas não está. Nem no top 3, nem sequer no top 10. “Há turistas que nos chegam cá só depois de alguma insistência com o taxista. As pessoas de cá acham que já não existimos, talvez porque nos confundam com uma papelaria com o mesmo nome que, essa sim, já não existe”, confidencia-nos uma das funcionárias da Livraria Esperança, aquele que deve ser o ponto mais erradamente desvalorizado de toda a ilha.
Foi, tão só e apenas, o primeiro estabelecimento em Portugal a vender apenas livros e é, atualmente, a segunda maior livraria do mundo de livros expostos de capa. Sim, aqui não há estantes com livros encavalitados a lutar por protagonismo de lombada. Cada peça é rainha e tem direito a capa virada para o leitor.
Foi o pai de Cátia Câmara, a quarta geração da Esperança, que se lembrou que os livros mereciam todos um destaque que as outras livrarias não davam. Mas para isso precisou de alargar o espaço da livraria, que isto do protagonismo não se pode ficar por meia dúzia de metros quadrados. Foi aí que a livraria, fundada em 1886, atravessou a estrada e ocupa hoje todo um prédio da Rua dos Ferreiros, no centro do Funchal, com três andares totalmente forrados de livros. “E mais espaço houvesse”, admite Cátia. É que o seu pai fez também questão de que, assim que conseguiram esse espaço extra, começar com um stock de 12 mil livros, com a premissa de ter à venda todos os livros editados em Portugal. “Essa é uma tarefa difícil de manter em 2018”, explica Cátia, tendo em conta a quantidade de editoras que existem e de livros que todos os meses saem para as bancas.
Mesmo assim, é para a Esperança que os editores ligam quando sabem que determinado livro já não existe em lado nenhum que não naquele recanto do Funchal. “Há uns anos, numa visita oficial, Jorge Sampaio passou cá à procura de um livro que não encontrava em lado nenhum no continente. E encontrou aqui, claro”, conta Cátia.

Paredes feitas de história
Com 132 anos de portas abertas a um público que atualmente se divide entre turistas e locais, é normal que por cá, entre os novos lançamentos, se encontrem relíquias como “O livro de cozinha para homens”, de Maria António Goes que, apesar da capa amarelada, dá dicas tão intemporais como “se quer seduzir uma mullher, o velho champanhe resulta sempre”.
Sempre que um livro é vendido, a livraria contacta a editora para que seja reposto de imediato
Encontramos ainda um livro com o título: “Carne, um alimento ou um veneno”. Podia ter saído este ano, mas já era tema digno de publicação em 1977.
Há espaço ainda para “A dieta mágica do Dr. Oz”, um livro que compila desenhos de Álvaro Cunhal e um com um título “Onde está Bin Laden”, chamativo para 2004, ano de lançamento, mas que agora está digno de passar para a secção de História. E por falar em secções, aqui há as clássicas Romance, Arte ou Infantil, mas onde é que se lembra de ver toda uma sala dedicada apenas à secção de Ioga?
Passaram ainda pela fase de serem os fiéis depositários de livros escolares da região, o que fazia com que as filas de pais dessem a volta ao quarteirão. A concorrência desleal das grandes superfícies ditou o fim deste sistema que punha a livraria em reboliço por alturas de setembro, dando hipótese a que se concentrassem naquilo que o pai de Cátia — Jorge Figueira de Sousa, falecido em 2012 — queria para a livraria: que nunca lhe faltassem livros. É por isso que hoje se mantêm como a única livraria de fundos do País, ou seja, sempre que um livro é vendido, é reposto de imediato até que o editor o defina como esgotado. Atualmente, são 107 mil livros em stock, todos expostos de capa com recurso a uma mola que o cliente pode sempre soltar para folhear o interior.

Uma família dedicada aos livros
Cátia Câmara tem 37 anos e, quando o pai ficou doente, desistiu de uma carreira em Inglaterra enquanto gestora de uma cadeia de restaurantes para se dedicar à livraria onde, praticamente, só lhe faltou nascer. “Vivo aqui na porta em frente e foi neste espaço que passei toda a minha infância”; conta. Mas nem por isso cresceu com o gosto da leitura. “Até aos 17 anos, só tinha lido os livros a que a escola obrigava”. Até que um dia, pegou num dos milhares de livros da Esperança e hoje é incapaz de ir dormir sem ler pelo menos uma página.
Luta agora para manter em pleno um negócio que começou com o seu bisavô e que hoje tem como inimiga a modernidade de outros espaços. É por isso que, desde o ano passado, quando assumiu como sua a livraria, tem dinamizado dias especiais, com conferências, palestras e descontos.
Prevê ainda uma remodelação do espaço para breve e, por sugestão nossa, ficou de ver se não estaria na hora de atualizar a lista de recordes. É que quando, em 1996, se candidataram ao Guinness como maior livraria do mundo com livros expostos de capa, foi uma livraria em Nova Iorque a única a ultrapassá-los. Mas na altura, a Esperança ficava-se apenas pelo primeiro piso, tendo agora crescido tanto em área como na quantidade de livros expostos. “Se calhar, é desta que ganhamos”, admite Cátia, a justificar o nome de uma livraria na qual entrou sem pedir, mas da qual já não se vê sair.

domingo, 29 de setembro de 2019

Dia 29 setembro ou 6 de outubro: Votar é um ato de cidadania!

Santos Arcanjos: Miguel, Rafael e Gabriel

O Dia dos Santos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel comemora-se a 29 de setembro.
SADMRGRPNTCNIARDA

Inicialmente a data celebrava apenas o Arcanjo Miguel, mas a celebração foi alterada para comemorar os três principais Arcanjos do catolicismo.
Estes três arcanjos destacam-se entre os sete anjos de Deus referidos na Bíblia, o grupo restrito dos sete espíritos puros e seres mais perfeitos alguma vez criados, que são mensageiros dos decretos divinos na Terra.
A palavra “Arcanjo” significa anjo principal e “anjo” mensageiro. Além de mensageiros, partilhando grandes novas ao mundo, os arcanjos são os protetores dos homens.
A crença popular é que no Dia dos Arcanjos as pessoas recebem forças dos anjos para os meses de outono e de inverno e que o tempo do outono depende da meteorologia deste dia: se fizer sol no Dia dos Arcanjos, o outono vai ser solarengo e agradável; se fizer chuva neste dia, o outono já vai ser chuvoso e frio.

Arcanjo Miguel
Considerado o chefe dos anjos e o protetor do trono celeste e do seu povo, o Arcanjo Miguel derrotou o Diabo em combate, sendo visto como o padroeiro da Igreja Católica. Acredita-se que o Arcanjo Miguel é quem guarda os portões do paraíso e quem decide se uma alma entra ou não no céu. Encontram-se muitas igrejas dedicadas a ele na Alemanha, visto ter sido o padroeiro deste país. Miguel significa “quem como Deus”.
SMARPNTCNAIDRPSA

Arcanjo Rafael
Rafael, cujo nome significa “Deus cura” ou “medicina de Deus”, é o guardião da saúde dos seres humanos, física e espiritual, estando responsável pela proteção dos doentes. Ele surge no Antigo Testamento no livro de Tobit, a quem restitui a vista.
SRRPNTCNCIARDA
Arcanjo Gabriel
O Arcanjo Gabriel foi quem anunciou a Santa Maria a chegada de Cristo ao mundo, e quem anunciou o nascimento de São João Batista. Como mensageiro divino é representado com uma trompeta e é encarado como padroeiro dos correios. O seu nome significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”.
SGRPNIARDDFDPA

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Dia Aberto no TeCA | Centro Educativo - Teatro Nacional São João | 28 set

Convidam-se professores, associações e pessoas interessadas a marcar presença no Dia Aberto no TeCA, no próximo dia 28 de setembro, entre as 15:00 e as 17:30, para conhecerem as atividades e espetáculos do Centro Educativo do TNSJ relativos ao ano letivo em curso.
Nuno Cardoso, diretor artístico do TNSJ, e atores do elenco do espetáculo A Morte de Danton, dão as boas-vindas com uma atividade em que todos estão convidados a participar. Participar é o mote desta tarde, experienciando os projetos – Vizinhanças, Práticas Artísticas na Sala de Aula, Leituras Dramatizadas e Atelier 200 do projeto Visitações. Na ocasião, serão ainda exibidos excertos de vídeos dos espetáculos infanto-juvenis da temporada.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Mentes...

"Grandes mentes discutem grandes IDEIAS;

mentes comuns discutem EVENTOS;

mentes pequenas discutem PESSOAS."

Eleanor Roosevelt

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Livraria mais alta da Europa é inaugurada a 3466 metros de altitude!

A editora italiana La Feltrinelli inaugurou no Monte Branco, a livraria mais alta da Europa a 3466 metros de altitude. A loja, que contará com 376 títulos e um total de 1726 livros entre guias, best sellers, livros fotográficos, de ficção, enogastronomia e infantis.
A livraria fica localizada na estação de Punta Helbronner, na Itália, contará com um ambiente distribuído por 60 metros quadrados e vai oferecer uma vista simplesmente deslumbrante dos picos do Monte Branco, a montanha mais alta dos Alpes.
Federica Bieller, presidente da Funivia Monte Branco, explicou o conceito desta livraria: “um convite para explorar novas alturas, expandir o próprio ponto de vista e reoxigenar a mente e o corpo, através de uma proposta literária dirigida a todo o tipo de viajantes”.
O teleférico tecnológico permite uma verdadeira uma excursão cultural”.

Para chegar à livraria, é preciso usar o teleférico Skyway Montebianco em junho, julho e agosto, todos os dias das 09h30 às 17h30 (horário local).

terça-feira, 24 de setembro de 2019

BIBLIOTECA...


«Uma biblioteca não é um sarcófago do pensamento morto, mas um laboratório de ciência viva.» 

Raúl Proença, 1918

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

24 setembro: Reunião de apresentação do Projeto do Clube de Teatro AECR

A Reunião de apresentação do projeto do Clube de Teatro do Agrupamento de Escolas Clara de Resende para o ano letivo de 2019/20, terá lugar no próximo dia 24 de setembro, terça-feira, pelas 18.30h, na Biblioteca escolar da escola sede (Clara de Resende),  com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação do projeto de 2019/20;

2. Informações e calendarização das atividades a desenvolver;

3. Inscrições.
Paulo Ferreira
(Dinamizador do CTEBSCR)

"CANÇÃO DE OUTONO"


CANÇÃO DE OUTONO

No entardecer da terra,
O sopro do longo outono
Amareleceu o chão.
Um vago vento erra,
Como um sonho mau num sono,
Na lívida solidão.

Soergue as folhas, e pousa
As folhas volve e revolve
Esvai-se ainda outra vez.
Mas a folha não repousa
E o vento lívido volve
E expira na lividez.

Eu já não sou quem era;
O que eu sonhei, morri-o;
E mesmo o que hoje sou
Amanhã direi: quem dera
Volver a sê-lo! mais frio.
O vento vago voltou.
Fernando Pessoa





Outono 2019

O equinócio de outono em 2019 ocorre em Portugal a 23 de setembro, exatamente às 08:50. Esta é a hora oficial para o início do outono no hemisfério norte.

O que é o Equinócio de Outono?
O equinócio de outono é a designação que a Astronomia atribui ao fenómeno natural que assinala o final do verão e a chegada da nova estação. É o instante preciso em que o Sol cruza o plano do equador celeste, o que decorre em setembro no hemisfério norte e em março no hemisfério sul.

O termo latim “equinócio”, composto pelas palavras aequus e nox, significa “igual” e “noite”. Aplica-se a este momento, pois durante os equinócios os dias e as noites, com aproximadamente 12 horas, têm a mesma duração.


domingo, 22 de setembro de 2019

Entrevista a Luís Sepúlveda

Uma entrevista em que o autor fala de literatura, do ambiente, sustentabilidade e cidadania, em suma, de conhecimento.


Biografia:
Luis Sepúlveda (Ovalle,( no Chile ) 4 de outubro de 1949) é um romancista, realizador, roteirista, jornalista e ativista político chileno. Reside atualmente em Gijón, em Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.Em 1970 venceu o “Prémio Casa das Américas” pelo seu primeiro livro Crónicas de Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto só ficaria cinco meses na capital soviética, pois foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”, causado, segundo a versão oficial, por Luís Sepúlveda manter contactos com alguns dissidentes soviéticos.
De regresso ao Chile é expulso da Juventude Comunista, adere ao Partido Socialista Chileno e torna-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. No golpe militar do dia 11 de Setembro de 1973, que levou ao poder o ditador general Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda encontrava-se no Palácio de La Moneda a fazer guarda ao Presidente Allende.
Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças. Não esquecer que algumas obras de Luís Sepúlveda são de leitura obrigatória para alguns anos como por exemplo "A história de um gato e de um rato que se tornaram amigos".

Obras:
  • Cronicas de Pedro Nadie (1969)
  • O Velho Que Lia Romances de Amor - no original Un viejo que leía novelas de amor (1989).
  • Nome de Toureiro - no original Nombre de torero (1994).
  • Patagónia Express - no original Patagonia Express (1995).
  • Mundo do Fim do Mundo - no original Mundo del fin del mundo (1992).
  • Encontro de Amor num País em Guerra - no original Desencuentros, cuentos (1997).
  • Diário de um Killer Sentimental - no original Diario de un killer sentimental & Yacaré (1998).
  • As Rosas de Atacama - no original Historias marginales (2000).
  • O General e o Juiz - no original La locura de Pinochet (2002).
  • O Poder dos Sonhos - no original El poder de los sueños (2004).
  • Os Piores Contos dos Irmãos Grim em co-autoria com o escritor uruguaio Mario Delgado Aparaín - no original Los peores cuentos de los Hermanos Grimm (2004).
  • Uma História Suja (2004).
  • História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar - no original Historia de una gaviota y el gato que le enseñó a volar(2008)
  • A Lâmpada de Aladino - no original La lámpara de Aladino (2008).
  • A sombra do que fomos - no original La sombra de lo que fuimos (2009).
  • Crónicas do Sul - no original Últimas noticias del Sur (2011).
  • História de um gato e de um rato que se tornaram amigos - no original Historia de Max, de Mix y de Mex (2012).
  • História do caracol que descobriu a importância da lentidão[1] - no original Historia de un caracol que descubrió la importancia de la lentitud (2013)
  • Uma ideia de felicidade - no original Una Idea de la Felicidad (com Carlo Petrini) (2014)
  • A venturosa história do Usbeque mudo - no original El Uzbeko Mudo (2015)
  • História de um cão chamado Leal - no original " Historia de un Perro llamado Leal (2015)
  • O fim da história - no original El Fin de la Historia (2016).

Conteúdos relacionados:

sábado, 21 de setembro de 2019

21 de setembro: Dia de São Mateus

São Mateus foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e um grande evangelista, viveu em Cafarnaum, junto ao lago da Galileia.
Mateus era um publicano, cobrador de impostos para os romanos, chamado de Levi. Um dia Jesus encontrou-o a realizar essas funções, chamou-o e convidou-o a segui-lo. Mateus acabou por tornar-se um dos maiores seguidores de Jesus Cristo, acompanhando-o até à sua morte.
Depois da morte e da ressurreição de Cristo, Mateus pregou durante anos na Judeia e em países próximos, foi para a Pérsia, Arábia e para a Etiópia em missões de evangelização, onde foi perseguido e executado.
O "Evangelho" de Mateus foi o primeiro livro sobre a vida de Jesus, escrito por um apóstolo, sendo muito utilizado pelos cristãos da Palestina.
As relíquias de São Mateus encontram-se em Salerno, Itália. O santo é o padroeiro dos contabilistas, auditores, da Guarda Fiscal e da cidade de Salerno e é representado por um livro.
SMRPNIARDA

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva: Jornadas de Reflexão


A evitar: nivelar por baixo

Os nossos alunos têm grandes capacidades, podemos subir a tabela!

SEMANA DE AÇÃO PELO CLIMA - 20 A 27 DE SETEMBRO

Mensagem do Secretário-Geral da Amnistia Internacional para as escolas na semana de ação pelo clima

A carta traça as ligações entre a emergência climática e os direitos humanos, e inclui uma chamada de ação para quem, como vocês, tem o papel fundamental de trabalhar na educação de crianças e jovens.

A Amnistia Internacional está a mobilizar-se para que sejam tomadas medidas concretas para reverter a atual emergência climática.


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Outubro "Mês Internacional das Bibliotecas Escolares"

"Vamos Imaginar" em 2019

No mês de outubro, no esplendor da estação de outono, do latim autumnus, comemore as bibliotecas escolares! Estamos no «outono / empoleirado num ramo seco / um corvo», expresso neste belo haiku do poeta Matsuo Bashô (1644-1694).

Em Portugal, o Dia da Biblioteca Escolar é assinalado na quarta segunda-feira de outubro, este ano, dia 28, mas em todo o mundo, e segundo a proposta da International Association of School Librarianship (IASL), o mesmo pode ser comemorado durante um dia, uma semana ou mesmo durante o mês de outubro.
O tema proposto este ano pela IASL para a comemoração do International School Library Month (ISLM) é “Let’s Imagine” – “Vamos Imaginar”e baseia-se no mote principal da Conferência Anual da IASL, intitulada, Convergence, Empowering, Transformation: School Libraries”, a realizar entre os dias 21 e 25 de outubro, em Dubrovnik, Croácia ( http://www.iasl2019.hr/ ).

A equipa responsável pela comemoração da IASL, presidida por Breege O’Brien (Irlanda), e pelos restantes membros, Sunita Malekar (Índia), Hosea Tokwe (Zimbabwe), Chhavi Jain (Índia), Abha Singh (Índia) Ms. Ramandeep (Índia) Seema Satti (Índia) e Inez Kinanthi (Indonésia), convidam todos, membros e não membros, a pensar e celebrar a ligação entre os livros, a leitura, as bibliotecas escolares e a imaginação. A todos fica o convite de partilhar ideias e a imaginação através do email: celebrateschoollibraries@gmail.com.

Chhavi Jain, responsável pelo design do marcador de livros e cartaz do International School Library Month (ISLM) deste ano, da IASL, deixa-nos esta citação para imaginar: «padrões caleidoscópio são infinitos e dão asas à imaginação. Cada padrão é diferente e as crianças podem imaginar um número de coisas com esses padrões. Neste padrão eu posso imaginar livros em todas as quatro direções, e as crianças com livros. Cada padrão pode definir uma história… ».



Ler...


Curso de Mandarim



quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Palestra gratuita "Entender Autismo", Porto, dia 26 de setembro de 2019 às 18h00.

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias, devido ao limite de vagas existentes e poderão ser feitas aqui: http://bit.ly/2kjmobP

A palestra irá decorrer no Auditório do CEFPI (Rua de Vila Nova 1323, 4100-506 Porto) e tem a duração de 2 horas e sessão de perguntas e respostas. Serão abordados temas como os desafios associados ao autismo e apresentação de soluções para minimizar esses mesmos desafios, as suas possíveis causas e as áreas a dar prioridade no desenvolvimento da criança, de modo a fomentar a sua autonomia.

É uma palestra aberta ao público, mas com especial interesse para profissionais e pais/familiares de crianças com Perturbações do Espetro do Autismo. Pelas nossas palestras já passaram mais de 47 000 pessoas e o feedback final é sempre muito positivo. 

Mais informações sobre o evento e partilha no Facebook: http://bit.ly/2kywvcR

Abraços e Sorrisos,
Daniela Teixeira

Pensamento...


terça-feira, 17 de setembro de 2019

"Leitores hoje, leitores amanhã?" Dr.ª Teresa Calçada

Sessão Especial da Feira do Livro do Porto: "Leitores hoje, leitores amanhã?", da responsabilidade da Dra. Teresa Calçada,   dia 17 setembro, pelas 19h, no Foyer do Auditório da Biblioteca Almeida Garrett. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Por uma melhor inclusão...


Uma semana um poema

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de ouro. amém.


Natália Correia

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

13 de Setembro de 1923: Nasce a escritora portuguesa Natália Correia

Autora de "Dimensão Encontrada".

Poetisa, ficcionista, autora dramática e ensaísta, nascida em 1923 e falecida em 1993, natural dos Açores, facto que levou a insularidade a tornar-se uma linha de força presente em todo o seu percurso literário. Realizou estudos secundários em Lisboa. Figura marcante da cultura e da literatura portuguesas contemporâneas, Natália Correia distinguiu-se também pela sua atividade política, tendo exercido, com a mesma irreverência que pauta toda a sua existência, o cargo de deputada. Escritora que manteve uma posição de independência relativamente a modelos e movimentos literários, embora seja, mesmo aceitando que são poucos os "exemplos que podemos colher na sua poesia de uma aproximação da sua parte a procedimentos estilísticos típicos dos surrealistas", frequentemente associada ao Surrealismo, "pela defesa de um estatuto de altiva insubmissão para o poeta, pela identificação com as tradições culturais marginalizadas pelos poderes instituídos ao longo dos tempos" e "pela acentuação da dimensão mágica da poesia" (MARTINHO, Fernando J. B. - Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, Lisboa, Colibri, 1996). A compreensão da literatura como ato de rebeldia e de insubmissão face a todos os poderes instituídos e institucionalizados (inclusivamente o literário), nutre, assim, uma expressão poética imaginativa e sugestiva pelo seu poder de metaforização, impetuosa, ditirâmbica e cósmica, alimentada pela visceral revolta contra o homem "funcionário / da sua adiada escória", "bípede" que não sabe que fazer "de não ser propriamente inseto" (Poesia Completa, Lisboa, 2000, p. 285), rejeitando "nascermos para corda de roupa / íntimas peças da morte penduradas / a todo o comprimento de puxarmos / a carga insone de uma vida alheia." (XI de Mátria in op. cit., p. 297). A busca de uma voz pura e liberta, anterior ou à margem de conceptualizações redutoras e de acomodações burguesas, resulta num diálogo intertextual com uma tradição literária que vai da lírica galego-portuguesa ("sagrada raiz do nosso lirismo"), até ao mergulho, através da "sofreguidão ôntica do soneto", na arte poética romântica (Sonetos Românticos), e até ao diálogo intertextual com Camões ou Pessoa, na busca de um sentido para o devir da nação portuguesa ("Ó Pátria amada minha misteriosa / que da Europa és a esfinge! És o rebate / de uma última pedra preciosa / ou és cedo de mais num tempo acre?" ("Urna Áurea I" de Epístola aos Lamitas, in op. cit., p. 428). "Humanidade poética anarquista" ("Boletim Meteorológico", in op. cit., p. 143), a voz de Natália Correia integra a tradição "dos que os poderes estabelecidos têm tido por heréticos, heterodoxos, feiticeiros" (MARTINHO, Fernando J. B. - op. cit., p. 75), igualando o poder da protagonista de Comunicação, "uma mulher a quem chamavam a Feiticeira Cotovia [...] condenada às chamas por práticas de uma magia maior e estranha a que ela dava o nome de Poesia" e que, no momento da sua execução, augura que o seu "corpo em chamas será o rastilho de uma fogueira que consumirá a Lusitânia ano após ano, geração após geração numa combustão invisível e prolongada pela Palavra que fulge no ponto onde todos os nomes se reúnem na Luz." (Poesia Completa, p. 174). Buscando uma "Poesia em cuja ânfora o mundo / recolhe o pólen da sua idade de ouro", Natália Correia entende, deste modo, "a poesia como substância mágica desorbitada da sua funcionalidade primitiva, que o poeta desespera por restituir à sua natureza orgânica primordial, a fim de a tornar eficaz na recriação do mundo" (CORREIA, Natália, cit. in MARTINHO, Fernando J. B., p. 74). Por isso, para Natália Correia, a palavra, narrativa, dramática ou poética, é, acima de tudo, o principal agente da revolução, não daquela historicamente datada, mas da revolução permanente que o sujeito impõe a si mesmo ao "acusar a história de nos ter escondido que todas as revoluções foram até hoje desnaturados exercícios da verdadeira" (de Epístola aos Lamitas, in Poesia Completa, p. 413). Pela sua ousadia verbal e temática Natália Correia foi impedida de publicar algumas das suas obras durante o regime salazarista, como é o caso das peças A Pécora e O Encoberto, violentas desmistificações de alguns dos mitos nacionais, onde o lirismo e a sátira se fundem no poder exorcizante da palavra.
Natália Correia por Botelho

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
                              
  deixa passar a Vida!

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"  
Fontes: Infopédia

Gustavo Vidal na capa do Jornal i_ edição de fim de semana

Gustavo Vidal, antigo aluno da Escola Básica e Secundária Clara de Resende, um exemplo na área da medicina: trabalho, voluntariado e solidariedade!


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

11 de setembro de 2001: O ataque às Torres Gémeas já foi há 18 anos

Chamam-lhe o primeiro dia do século XXI porque foi um ataque ao coração da América com armas nunca usadas. Era uma manhã de terça-feira normal, na cidade que nunca dorme (Nova Iorque), até que um primeiro avião embateu numa das torres do World Trade Center
O dia em que a América tremeu começou por ser uma terça-feira normal na cidade que nunca dorme. Mas eis que o choque de dois Boeing 767-200ER contra um dos edifícios mais emblemáticos de Nova Iorque haveria de mudar a história para sempre.
Passavam 46 minutos das oito da manhã quando um primeiro avião colidiu com a torre norte do World Trade Center, um complexo de sete edifícios inaugurado em abril de 1973, cujas torres - conhecidas como Torres Gémeas - eram os prédios mais altos do mundo. Eram o voo 11 da American Airlines, que tinha deixado o aeroporto de Boston às 7h59, rumo a Los Angeles (LA). Lá dentro seguiam a tripulação de 11 membros, com 76 passageiros a bordo, cinco dos quais se revelariam os sequestradores. E assim começava o dia mais longo da história dos EUA e o mais fatal atentado terrrorista de sempre no planeta.
Até aos três minutos depois das nove da manhã, ainda se pensou que poderia ser apenas uma pequena avioneta a despenhar-se. Eis que um segundo aparelho se faz explodir contra a torres sul. Era voo 175 da United Airlines, que também tinha saido de Boston em direção a LA. Aí o país e o mundo, de olhos e coração colados ao ecrã, não tiveram mais dúvidas de que aquilo era uma marca, até então nunca vista, de terrorismo à mais alta escala.
Não faltaram momentos de absoluto desespero. Antes de mais, o homem em queda ou the falling man - como ficaria conhecido o homem apanhado na objetiva de Richard Drew, fotógrafo da Associated Press, em queda livre junto ao edifício e que se tornaria símbolo das cerca de 200 pessoas que, ao saberem que estavam presas nos edíficios, optaram por saltar. As equipas de resgate e salvamento só pararam quando caíram no chão de esgotamento. O ar de incredulidade, primeiro, e pânico, depois, na expressão de quem passava haveria de se transformar, em muitos casos, em choro convulsivo.
O dia ficou ainda marcado pela expressão de incerteza e descrença inicial com que ficou George W. Bush, um republicano então presidente dos EUA, ao ser informado de que as Torres Gémeas estavam a ser atacadas. O presidente estava no primeiro ano de mandato e encontrava-se de visita a uma escola da Florida quando o chefe de gabinete Andy Card lhe disse ao ouvido que um segundo avião chocara contra uma das torres.
Se na altura Bush continuou sentado, deixando as crianças terminar o livro que estavam a ler, depressa reagiu às informações que davam conta da ligação à Al-Qaeda, uma organização fundamentalista islâmica, fundada em agosto de 1988 por Osama Bin Laden, e que visava disputar o poder no Médio Oriente.
Começou por fechar o espaço aéreo americano - obrigando centenas de aviões a voltar para trás ou a aterrar nos aeroportos mais próximos da zona onde estavam. Só Gander, na Terra Nova, onde diariamente não chegavam pouco mais de meia dúzia de aviões, recebeu, naquele dia, mais de 200. E pouco depois, a 7 de outubro, anunciaria o início da guerra ao terrorismo e a invasão do Afeganistão.
Já o local em que as torres se desfizeram em pó haveria de ganhar um novo rosto depois de, em agosto de 2006, a World Trade Center Memorial Foundation e a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey terem começado a construção de um memorial - inaugurado a 11 de setembro de 2011
in visão


terça-feira, 10 de setembro de 2019

E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciências | Ciclo Multidisciplinar


Em 1889, licenciava-se a primeira mulher numa universidade portuguesa. Em 1911, votava pela primeira vez uma mulher em Portugal. Em 1944, doutorava-se a primeira mulher na Universidade do Porto.

Cento e trinta anos depois, parecerá consensual a importância que as mulheres desempenham na universidade e na sociedade em geral. E, no entanto, em muitos casos, o seu percurso foi lento e penoso, e de muitas delas, pouco sabemos. Quem são estas mulheres? Quais são as suas histórias? Que obstáculos tiveram de enfrentar?

Partindo da célebre frase que Galileu terá proferido perante o tribunal da Inquisição E pur, si muove!, o ciclo multidisciplinar E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciências pretende, assim, homenagear o contributo de várias mulheres em diferentes áreas profissionais, bem como dar conta da sua história e do gesto de rebeldia que foi o de desafiarem e ultrapassa­rem os limites culturalmente associados ao seu sexo.

Este evento multidisciplinar, organizado por Ana Luísa Amaral, Maria Clara Paulino e Marinela Freitas, decorrerá de 10 de setembro a 29 de outubro de 2019, em vários espaços na cidade do Porto. 

O programa, que inclui debates, mesas-redondas, ciclos de cinema, exposições, conferências, programas de rádio e lançamentos de livros, mostrará como apesar de tudo e contra tudo, as mulheres, muitas vezes, se moveram. E afinal, com elas, também o mundo.
PROGRAMA

IV Encontro de Ensino de Geografia da Universidade do Porto - 10 de setembro


Vírgula...


Humildade é...


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Importante anotar na agenda de 2019-2020


«PEQUENA ELEGIA DE SETEMBRO»


PEQUENA ELEGIA DE SETEMBRO


Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.

Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?

Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.

Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?

Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

Eugénio de Andrade, Poesia


Mais poesia e menos manipulação...


As Bibliotecas Escolares...


As Bibliotecas escolares são escola. A sua ação está vinculada à escola. O seu futuro está ligado ao futuro da escola. 

Devemos, entre todos, convertê-las em recursos relevantes do processo educativo, em ambientes que agregam valor, em centros de recursos para o ensino e a aprendizagem que atuam como agentes mediadores e de formação. Este aspeto representa o elemento chave para o futuro das bibliotecas escolares.

Se a biblioteca da escola responder às reais necessidades e requisitos do currículo, ao trabalho diário e à diversidade dos alunos, a biblioteca estará ao serviço das reais necessidades da escola e garantindo o seu futuro. 

Quando a biblioteca atua como um eficiente centro de informações e recursos de aprendizagem para a promoção da leitura e o apoio ao currículo, a comunidade educativa entende-o como um ambiente e um lugar com futuro e significado.

domingo, 8 de setembro de 2019

8 de setembro: dia da Natividade de Maria

O nascimento da Virgem Maria celebra-se nove meses após a festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro.
A Natividade de Maria festeja o nascimento da Mãe de Deus, a aproximação da chegada de Cristo e da salvação do mundo. A homilia deste dia refere: "Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado."
Filha de Santa Ana e de São Joaquim, um casal idoso e estéril, Maria foi concebida sem pecado original para trazer ao mundo o Criador em forma humana e gloriosa.
Acredita-se que a Virgem Maria nasceu em Jerusalém, perto do tanque de Betesda, onde se encontra atualmente uma cripta sob a basílica de Santa Ana. Terá sido neste local que Nossa Senhora nasceu, a 8 de setembro de 20 a.C., um sábado.
A criança recebeu o nome de Miriam ("Senhora da Luz") em hebraico, um nome que no latim passou para Maria. Aos três anos a criança foi oferecida pelos pais ao Templo de Jerusalém, onde permaneceu até aos doze anos.
A festa da Natividade de Nossa Senhora teve origem no Oriente, no século V, chegando ao Ocidente por mão do Papa Sérgio no século VII. A festa do nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria foi inserida no calendário tridentino em 8 de setembro, permanecendo até hoje nessa data.
MMJRPNAIRD