terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Adeus 2019...

e
OBRIGADA POR ...TUDO!

A passagem de ano 2019 * 2020 no Porto!

Terça-feira, 31 de dezembro, dá-se a despedida de 2019
A passagem de ano no Porto terá três palcos com música, 16 minutos de fogo de artifício, cortes no trânsito, reforço policial, mais transportes públicos e cerca de 80 pessoas a recolher vidro na rua.
Pelas 22h30, Tiago Nacarato anima o palco dos Aliados e depois da meia-noite será a vez de Miguel Araújo. O fogo de artifício, um investimento de cerca de 25 mil euros, será lançado a partir do edifício da Câmara Municipal e terá a duração de 16 minutos.A festa continua até às quatro da madrugada com a dupla de DJ portuenses Gonçalo Mendonça e Francisco Aires Pereira e, como já tem sido habitual nos últimos anos, haverá mais dois palcos alternativos a funcionar, um na Praça dos Poveiros e outro no Largo Amor de Perdição, junto à Cordoaria, com DJ sets das 22h às 4h.
Boas entradas e Feliz 2020!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

DeClara nº 28 dezembro 2019

DeClara no Padlet_ todos os números

Feito com Padlet

A Bertrand do Chiado é a livraria mais antiga do mundo!

A livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa, está em funcionamento desde 1732 e foi oficialmente distinguida pelo Guiness Word Records em 2011.
Quantas histórias guarda a livraria mais antiga do mundo? Ninguém sabe, nem pode saber. Porque são incontáveis as memórias de uma casa com quase 300 anos. Refúgio de escritores, revolucionários e conspiradores, o n.º 73 da rua Garrett está no Guiness Book.
Assim que entramos na primeira sala, percebemos imediatamente que a Bertrand não é uma livraria qualquer. Do lado direito, uma placa assinala o “Cantinho de Aquilino”, uma homenagem ao escritor Aquilino Ribeiro que ali gostava de ficar sossegado, a ler. Também Alexandre Herculano era frequentador assíduo da casa, para lançar os seus livros e participar nas tertúlias diárias.
O espaço acabava por funcionar como um clube literário, ponto de encontro de grandes vultos da literatura portuguesa. Por lá passaram os intelectuais da Geração de 70, como Eça de Queirós, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Oliveira Martins. E tantos outros, ainda hoje.
Nas muitas histórias que se contam, de revolucionários utópicos e conspiradores que aqui urdiam os seus planos, uma em especial ainda provoca calafrios: José Fontana, defensor dos trabalhadores e fundador da Associação Fraternidade Operária, que mais tarde dá origem ao Partido Socialista, suicidou-se no interior da livraria onde tinha começado a sua vida profissional.
A Bertrand, fundada em 1732, nasceu como negócio de uma família francesa. Instalada primeiro na rua Direita do Loreto, em Lisboa, foi destruída pelo terramoto de 1755, mas a marca dos livros sobreviveu. A livraria foi então transferida para perto da Capela da Nossa Senhora das Necessidades e, em 1773, renasce definitivamente no Chiado.
Considerada uma das mais emblemáticas livrarias portuguesas, a Bertrand da baixa pombalina foi oficialmente distinguida pelo Guiness Word Records em 2011 como a livraria mais antiga do mundo ainda em funcionamento. O certificado, exposto na loja em lugar de destaque, aconteceu quase por acaso, como começa por nos contar a peça que aqui trazemos.

Já se pode almoçar na livraria mais antiga do mundo
Com entrada pela Livraria ou pela Rua Anchieta, o Café Bertrand propõe uma ementa com pratos e criações inspirados na cozinha portuguesa. Os apreciadores de vinhos não se sentirão defraudados, a carta conta com mais de 60 referências nacionais, de todas as regiões.
Neste espaço intimista e tranquilo, onde os visitantes são recebidos por um grande mural de Fernando Pessoa da autoria da artista Tamara Alves, o conceito é verdadeiramente livresco: os pratos que constam na ementa inspiram-se em livros de gastronomia, de vinhos, de poesia.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Feliz Natal

Biblioteca Clara de Resende
ISP

Natal, e não Dezembro



Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira, in 'Cancioneiro de Natal'

Eco-Biblioteca Clara de Resende: O melhor presente é o futuro

Eco-Biblioteca Clara de Resende!

domingo, 22 de dezembro de 2019

Uma semana, um poema: Natal

Natal
Enquanto fui menino
Tinha no meu sapatinho
Um chocolate pequenino
Que era dado com carinho

Não havia Pai Natal
A deixar prendas no caminho
Mas era tão especial 
Ir a correr pro sapatinho

Ficava tão agradado
Com o ratinho e a sombrinha
Que delícia ser prendado
Mas que grande sorte a minha

Alguns ganhavam um fato
Outros rezavam com fé
Muitos nem tinham sapato
Para por na chaminé

Hoje os excessos são tantos
Que a criança, a bem dizer
Espalha os brinquedos pelos cantos 
E acaba por os esquecer.
autor: desconhecido

O Inverno...

O Inverno

Velho, velho, velho
Chegou o Inverno.

Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,

O chão onde passa
Parece um lençol.

Esqueceu as luvas
Perto do fogão:

Quando as procurou,
Roubara-as um cão.

Com medo do frio
Encosta-se a nós:

Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.

Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Eugénio de Andrade,
 in Aquela Nuvem e outras

Solstício de inverno: 22 dezembro às 4h


A Pequena Vendedora de Fósforos🕯Um Conto de Natal de Hans Christian Andersen

"Balada de Neve" de Augusto Gil

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

PROJETO “Em ligação” 7ºE Clara Resende - 7ºB Suai (Timor) - BOAS FESTAS





Ideias para presentes de Natal...

Faças como os islandeses: ofereça livros no Natal
A ideia é estimular a cultura e desacelerar o consumismo típico desta altura do ano.
A maioria das casas da Islândia recebe um catálogo especial em outubro, o “bókatíðindi”. É lá que estão as grandes novidades literárias do ano daquele país e que são sempre apresentadas na mesma altura. A iniciativa não acontece por acaso. Desde a Segunda Guerra Mundial que é comum trocarem-se livros no Natal, em vez de se oferecerem os tradicionais presentes.
“Cerca de 70 por cento dos títulos chegam ao mercado nos três últimos meses antes do Natal. Para mim não há Natal se alguns dos melhores romances não forem lançados nessa altura”, explicou Kristján Andri Stefánsson, embaixador da Islândia ao “El País“. Depois de terem os nomes das novas publicações, os habitantes organizam uma lista das publicações que querem trocar na Consoada. Nessa noite passam-na a ler em convívio.
Este fenómeno — que tem o nome de “Jólabókaflóð” — é uma forma de apelar à cultura e desacelerar o consumismo tão frequente nesta época. Em 2003, por exemplo, a Islândia foi nomeada Cidade da Literatura pela Unesco, graças à devoção que todos têm pelos livros.

Boas festas com muitas leituras...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Patxi Andion [1947-2019] ...

Cantor, compositor, actor, professor, escritor, basco nascido em Madrid, Patxi Andión cantou em Portugal pela primeira vez há 50 anos.
Patxi Joseba Andión González, conhecido apenas por Patxi Andión, nasceu em Madrid no dia 6 de Outubro de 1947. Mas foi levado para o País Basco (onde nasceram os pais) ainda bebé, com 16 dias. Foi lá que começou a escola, mas aos sete anos regressou a Madrid, ali frequentando o colégio e a universidade. Não tardou a embarcar (literalmente) numa experiência de exílio, devido às suas actividades políticas durante a ditadura de Franco. Enjoou a bordo de um bacalhoeiro (“a experiência foi terrível”, diria mais tarde) e rumou depois a Paris, onde estava em 1968, ano conturbado da revolta estudantil. Aí teve uma vida difícil até começar a cantar no bar La Candelária. Teve sorte: a mãe da proprietária, já muito velhinha, só falava basco, a filha quase não a entendia, e ele fez de intérprete.
“Eu já tocava em três ou quatro sítios diferentes”, recordou numa entrevista ao PÚBLICO, em 2014. “À Candelária vinha gente da cultura: Brigitte Bardot, [Serge] Reggiani, [Gilbert] Bécaud, ali cantavam Violeta Parra, Nicanor, os filhos de Violeta, Paco Ibañez... Então, um dia aparece o proprietário do Bobino e ficou toda a gente nervosa. Vinha ver-me. A ideia era fazer a primeira parte de Georges Brassens, em Outubro. Mas eu tinha pela frente o serviço militar e não pude ficar em Paris. Nesse mesmo Outono, gravo o meu primeiro disco em Espanha. Mas saiu em 1969.” Foi por intermédio do também cantor e compositor Luis Eduardo Aute, e começou por escrever para a cantora Mari Trini...
(...)
06.10.1947 - 18.12.2019
Patxi Andion

Boas Festas...


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Biblioteca Escolar: trabalhos de alunos e professores


7ºAno Espanhol imaginação e esforço criativo

Os alunos do 7º G, na disciplina de Espanhol, aceitaram o meu desafio de criar, com uma caixa de ovos, uma personagem para apresentar à turma. Os alunos estão de parabéns pela imaginação e esforço criativo.
Los alunos de 1°de Eso aceptaron mi desafío de crear, con una caja de huevos, un personaje para presentarlo en clase.
Sónia Hernan