terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Concurso de Ideias - Associação de Pais Clara de Resende. Participa!

REGULAMENTO
LOGÓTIPO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA CLARA DE RESENDE

Com o objectivo de criar um novo logótipo da Associação de Pais da Escola Clara de Resende (APECR) e encontrar uma imagem renovada da Associação vamos levar a efeito um concurso de ideias.

Quer-se privilegiar uma ligação com os alunos e apelar à sua criatividade, numa vertente inclusiva, ou seja, ficando disponível a participação a todos os alunos da escola.

Regulamento:
Disposições legais
O concurso tem como objectivo seleccionar os logótipos de identificação institucionais que serão utilizados na actividade da Associação como sejam documentos, páginas web, cartazes, produtos multimédia e outros suportes.

Participantes
O concurso é aberto a todos os alunos que nele pretendam participar, de preferência no âmbito de uma aula de Educação Visual.
As candidaturas podem ser individuais ou em grupo (um conjunto de alunos ou uma turma).
Cada concorrente poderá apresentar mais que uma proposta, devendo apresentar candidaturas autónomas.
Os trabalhos têm que ser originais, de outra forma serão excluídos. Os alunos assumem toda a responsabilidade decorrente de reclamações de terceiros no que diz respeito a direitos de autor e direitos conexos.
Ao participar no concurso os concorrentes declaram conhecer o presente regulamento.

Características das propostas
O número de cores do logótipo está limitado a 4.
A proposta deverá ser entregue (se for o caso) a cores em papel A4 com orientação horizontal.
Dimensões máximas 10 cm x 10 cm no centro da página.
O prazo de entrega dos trabalhos termina no final do segundo período.

Avaliação das propostas
Os trabalhos serão avaliados, em primeiro lugar pelo professor, que escolherá 1 por cada turma, e posteriormente pelo Júri (2 elementos da Associação de Pais e 2 professores de Educação Visual).

Ter-se-á em conta os seguintes critérios de avaliação:
- Criatividade;
- Adequação ao tema;
- Legibilidade e visibilidade.
- Poderá e serão privilegiados elementos relacionados com a escola/educação/pais.
- Facilidade de redução/ampliação de formatos.
- Capacidade de reprodução gráfica.
- Facilidade de reconhecimento da Associação.

Prémios:
Voucher de € 30,00 para utilizar nos serviços/jogos da Virtualplay (jogos de realidade virtual e outras experiências relacionadas) https://virtuaplay.pt/

Direitos de Propriedade
Ao participar no concurso, os concorrentes concordaram que o logótipo desenvolvido cede os direitos de propriedade e de autor à Associação de Pais.

Divulgação de Resultados
Os resultados do concurso serão divulgados na página de facebook da Associação de Pais e no jornal da escola.

Disposições finais
Todas as dúvidas, omissões ou reclamações resultantes da aplicação deste regulamento serão
esclarecidas pela Associação de Pais.

PARTICIPA!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

18 de Fevereiro de 1899: Nasce o poeta popular António Aleixo

António Aleixo

António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular português. Poeta e autor dramático, exerceu as profissões de cauteleiro, guardador de rebanhos, cantor popular. António Aleixo constitui um caso singular da poesia portuguesa: embora semianalfabeto, compunha de forma espontânea ("a arte é força imanente, / não se ensina, não se aprende, / não se compra, não se vende, / nasce e morre com a gente"), por vezes de improviso, em quadras ou sextilhas, onde exprimia numa forma concisa uma filosofia da vida aprendida pela observação e pela experiência própria ("Se umas quadras são conselhos / que vos dou de boa fé; / outras são finos espelhos / onde o leitor vê quem é."). De temas variados, "o que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano e moralista, com que aprecia os acontecimentos e as ações dos homens" (MAGALHÃES, Joaquim - "Explicação Indispensável" in Este Livro que Vos Deixo, 3.a ed., 1975). Difundida oralmente e coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães, a sua obra poética foi acolhida com êxito por um público que viu nas suas quadras um repositório de sabedoria popular e um protesto por um mundo mais justo.

Fontes:
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.

O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti!

Embora os meus olhos sejam,
os mais pequenos do Mundo
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Talvez paz no mundo houvesse
Embora tal não pareça,
Se o coração não estivesse
Tão distante da cabeça.

Para não fazeres ofensas
e teres dias felizes,
não digas tudo o que pensas,
mas pensa tudo o que dizes.

Os que bons conselhos dão
Às vezes fazem-me rir,
- Por ver que eles próprios são
Incapazes de os seguir.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

Contigo em contradição
Pode estar um grande amigo
Duvida mais dos que estão
Sempre de acordo contigo

Os meus versos o que são?
Devem ser, se os não confundo,
Pedaços do coração
Que deixo cá, neste mundo.

Este livro que vos deixo
E que a minha alma ditou,
Vos dirá como o Aleixo
Viveu, sentiu e pensou.

Correntes D´Escritas 15 a 23 fev´2020

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Notícias do CNL Fase 2 Parabéns à EB João de Deus do Agrupamento de Escolas Clara de Resende!

Alunos das escolas do Porto disputaram final municipal do Concurso Nacional de Leitura

A fase municipal da 14.ª edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) reuniu dia 12 de fevereiro  na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG) os finalistas dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário de 15 escolas e agrupamentos do concelho do Porto.
 Alguns dos alunos da EBS Clara de Resende: Eva, Madalena e Francisco
As nossas alunas da EB João de Deus, Teresa Monteiro e Margarida Amaral
Margarida e Teresa
Numa jornada muito animada, os jovens disputaram as provas e conviveram num ambiente de livros e literatura. Acompanhados por pais, professores e bibliotecários, partilharam as suas leituras e assistiram à peça "Estranhões e Bizarrocos" apresentada pelo Teatro do Bolhão, baseada no texto de José Eduardo Agualusa e com direção artística de Joana Providência, interpretação e cocriação de Joana Mont' Alverne, apoio plástico de Filipe Mendes e Susete Rebelo, música de Pascal Comelade e apoio de sonoplastia de Fábio Ferreira.
Peça "Estranhões e Bizarrocos" pelo Teatro do Bolhão
O juri da Prova oral: Vereador da Educação Fernando Paulo e a Escritora Ana Saldanha
A Margarida Amaral posta à prova...


Os finalistas tiveram ainda a oportunidade de conhecer a escritora Ana Saldanha, convidada para integrar o júri desta fase juntamente com o vereador da Educação, Fernando Paulo, e a chefe de Divisão de Bibliotecas, Inês Vila. OS vencedores receberam cheques-prenda oferecidos pela Porto Editora, habitual patrocinadora do Concurso Nacional de Leitura.
O grupo de alunos participantes,
e...
temos vencedora!
A nossa aluna vencedora, Margarida Amaral da EB João de Deus

Parabéns a todos os alunos participantes e em especial aos nossos alunos do 1ºciclo (EB João de Deus), 2ºciclo, 3º ciclo e Ensino Secundário (EBS Clara de Resende) que representaram o agrupamento de forma magnífica!

A aluna Margarida Costa Fonte do Amaral, do 3ºano, da EB João de Deus, foi uma das vencedoras da fase municipal e irá representar a escola na fase distrital, a decorrer dia 22 de abril, na Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia.
O Concurso Nacional de Leitura é uma celebração da língua portuguesa e da literatura universal. Envolve uma ampla rede de parceiros institucionais, mormente o Plano Nacional de Leitura/Ler+, a Rede de Bibliotecas Escolares, a Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, o Instituto Camões IP, a Direção-Geral da Administração Escolar e a RTP.
A organização e coordenação desta fase municipal estiveram a cargo da Câmara do Porto, em estreita articulação com a Rede de Bibliotecas Escolares. A próxima fase, da Área Metropolitana do Porto, vai realizar-se na Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia, no dia 22 de abril.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

"Just the way you are" de Bruno Mars

Professora de Inglês: Paula Cunha

"Love" on the Balcony" Short Animated film of love

Professora Inglês: Paula Cunha

14 de fevereiro: Dia de São Valentim

Feliz dia dos Afetos...

“O Amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P’ra saber que a estão a amar!
Fernando Pessoa

BD St. Valentine


Em dia dos namorados...


São Valentim...

São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, que não tivessem família, ou esposa, iam alistar-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. O seu nome era Valentim e as suas cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que atiravam mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram por se apaixonar e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “do teu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim, depois da condenado à morte, foi decapitado a 14 de fevereiro de 270.

SVRPMIARDA

The Legend of St. Valentine


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Dia Mundial da Rádio - A Diversidade - 13 de fevereiro

Dia Mundial da Rádio

O Dia Mundial da Rádio celebra-se, desde 2012, a 13 de fevereiro. A data foi escolhida porque, em 1946, a United Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa para um grupo de 6 países.

A rádio continua a ser o meio de comunicação social que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e a novos equipamentos, com a transmissão online via streaming, por exemplo.

É um meio bastante útil para a população, seja como ferramenta de apoio ao debate e comunicação, de promoção cultural ou em casos de emergência social. Para os profissionais de comunicação social, a rádio é uma plataforma para se divulgarem factos e histórias.

A rádio acompanhou os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de comunicação fundamental. Este meio de comunicação social adaptou-se à era digital e continua a ser um meio fiável para a população, que recebe a informação na hora, sendo esta uma das características mais positivas da rádio.

Eco Escola Clara de Resende: Campanhas a decorrer



CAMPANHAS A DECORRER
  • Recolha de Equipamentos eléctricos e eletrónicos
  • Recolha de Lâmpadas
  • Recolha de tampinhas de plástico
  • Recolha de rolhas de cortiça
  • Recolha de embalagens da tetra pak da marca compal


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O regicídio

No dia 1 de fevereiro de 1908, regressados de Vila Viçosa, ao passar no Terreiro do Paço, a família real sofreu um ataque, do qual vieram a morrer o Rei D. Carlos e o Príncipe Real, D. Luís Filipe. Este acontecimento foi o resultado de uma tensão que se foi sentindo entre a população, e ao mesmo tempo, um desânimo com a situação política que se vivia, na segunda metade do século XIX:
  • condições de vida difíceis para os camponeses, apesar dos avanços na agricultura;
  • operários com grandes dificuldades, em contraste com uma burguesia cada vez mais rica;
  • desgaste da monarquia;
  • fundação do Partido Republicano, em 1876, cuja pretensão era o fim da Monarquia e a instauração de uma República, justa e por eleição;
  • apoio por parte do Rei D. Carlos ao Partido Regenerador Liberal, de João Franco, que pretende governar com uma ditadura;
  • disputa europeia pelos territórios africanos, que vai demonstrar as pretensões das potências envolvidas e os seus interesses estratégicos;
  • questão do mapa cor-de-rosa, projeto português de domínio territorial no continente africano, que vai levar ao ultimato inglês e sentimento de revolta dos portugueses

Em 1891, dá-se uma revolta republicana, ainda sem grandes mudanças, mas demonstrando descontentamento geral com o sistema político, mais concretamente com a incapacidade da monarquia em resolver os problemas.

Todos estes acontecimentos e sentimentos vão precipitar o ataque à carruagem que transportava a Rainha D. Amélia, o Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís Filipe (o Príncipe D. Manuel teria regressado mais cedo e não se encontrava presente neste dia), ferindo mortalmente o Rei e o príncipe herdeiro, depois de um tiroteio.

Será D. Manuel quem assumirá o trono, mas a monarquia encontra-se agora com os dias contados.

Trabalho realizado por: MafaldaCardoso
6ºA,  n.º 10

Professora:
 Laurentina Ferreira

10 fev 2020: Escola Clara de Resende no Porto evacuada por suspeita de fuga de gás



Hair Love: a curta que celebra o cabelo das pessoas negras ganhou um Óscar


Hair love | Winning short film (full) | Sony Pictures Animation
É uma história sobre um pai afro-americano a tentar pentear o cabelo da filha pela primeira vez. Problema: o cabelo encaracolado de Zuri tem vida própria e ele não está a conseguir prendê-lo da forma que a filha gosta. Um tutorial da mãe, a quem Issa Rae empresta a voz, guia Stephen por uma montanha de condicionadores, pentes, caracóis e elásticos, até chegar a um puxo perfeito (e a deixar uma menina orgulhosa do seu cabelo natural).

Hair Love, que pode ser visto aqui integralmente, "nasceu de querer ver mais representação na animação, mas também de querer normalizar o cabelo das pessoas negras", disse o realizador no discurso de aceitação do Óscar de Melhor Curta-metragem Animada, na madrugada de segunda-feira, 10 de Fevereiro.

Entre a plateia estava DeAndre Arnold, um adolescente norte-americano que foi suspenso porque as rastas que usa desde o 7.º ano violavam o código de vestuário da escola secundária que frequenta, no estado do Texas, por serem "demasiado longas". Os produtores da curta, Gabrielle Union e Dwyane Wade, convidaram-no para a cerimónia depois de o finalista ter sido avisado que, a não ser que cortasse o cabelo, não poderia entrar na cerimónia de graduação do secundário. "Podemos ter uma oportunidade real para tornar ilegal a discriminação baseada no cabelo através do Crown Act, que poderá tornar-se lei em todos os 50 estados", continuou o realizador, que dedicou o prémio ao basquetebolista Kobe Bryant.

"O miúdo com rastas está nos Óscares. Enquanto todas as pessoas em casa estão chateadas, eu estou nos Óscares", disse DeAndre ao New York Times.
in Jornal Público

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Jornal The Guardian aponta a zona do Bonfim como uma das 10 mais "in" da Europa

Jornal britânico elegeu o Bonfim como um dos quarteirões mais agradáveis da Europa!
Igreja do Bonfim, Porto
Rua D.João IV

A zona do Bonfim é apontada como uma das zonas urbanas mais interessantes da Europa, na edição do fim de semana do jornal britânico "The Guardian", que destaca pontos interessantes e o facto de esta área confinante com a zona oriental ser das menos exploradas da cidade do Porto.

O conceituado jornal elencou uma lista com os 10 bairros mais "cool" das cidades europeias e coloca o Bonfim logo na 4.ª posição, sublinhando que uma série de vantagens da outrora "zona residencial da burguesia" que é hoje procurada por população mais jovem e criativa: fica situada apenas a 20 minutos da Baixa, junto a algumas das principais saídas da cidade, do terminal rodoviário do Campo de 24 de Agosto, da estação ferroviária de Campanhã e da Estação do Metro com ligação ao aeroporto, a que se juntará futuramente o Terminal Intermodal de Campanhã.

A Faculdade de Belas Artes e a arquitetura da zona, estabelecimentos icónicos, espaços culturais, restaurantes e snack-bar já célebres, "vistas soberbas" sobre o Rio Douro ou o Parque de Nova Sintra são alguns dos locais que fazem aquela área da cidade entre a zona oriental e o Centro Histórico sobressair na lista do "The Guardian", apenas atrás de Järntorget e Langgatorna, em Gotemburgo (Suécia), do Bairro Universitário de Bruxelas (Bélgica) e do bairro El Cabanyal, em Valência (Espanha).

O portuense Bonfim fica nessa lista à frente de locais emblemáticos das cidades de Berlim, Varsóvia, Praga, Roma, Belgrado e Paris.


"Fala" de Alexandre O´Neill

Fala a sério e fala no gozo
Fá la pela calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância muito e devagar.

Alexandre O’Neill

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Rei D. Carlos - Guilherme Rocha - 6º ano C


Trabalho realizado por:
Guilherme Rocha 6º ano C

Disciplina:
História e Geografia de Portugal

Professora
Laurentina Ferreira

Pensamento do dia...

Vale a pena pensar nisto!
...e não vale estar com o nariz no livro e o ouvido na conversa dos outros...

Desporto Escolar - Andebol - Parabéns!


Parabéns!

"Olhos Negros" de Almeida Garrett

Por teus olhos negros, negros,
Trago eu negro o coração,
De tanto pedir-lhe amores...
E eles a dizer que não.

E mais não quero outros olhos,
Negros, negros como são;
Que os azúis dão muita esp'rança,
Mas fiar-me eu neles, não.

Só negros, negros os quero;
Que, em lhes chegando a paixão,
Se um dia disserem sim...
Nunca mais dizem que não.

in Folhas Caídas

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

05 de Fevereiro de 1936: Estreia do filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin

Na comédia Tempos Modernos, o autor, realizador e actor Charles Spencer Chaplin parodiava as facetas nefastas da crise económica mundial e da nova fase da industrialização. Pessoas que lutavam contra máquinas, a exploração, a necessidade extrema. No centro da história, alguém tenta sobreviver aos difíceis tempos: um vagabundo, com chapéu-coco, bigode, sapatos enormes e bengala.
Devido aos seus filmes de humor sofisticado, Charlie Chaplin pode ser considerado ainda hoje o comediante mais famoso de todos os tempos do cinema. Ele negava, porém, a imagem que faziam dele em função do seu trabalho.
"As pessoas dizem que sou uma pessoa alegre. Eu sou um homem bastante sério. Com frequência não sei como devo expressar alguma coisa. Por isso os meus filmes são sempre tão longos. E o mais difícil é dar-lhes a aparência de simples."
Chaplin precisou de quatro anos para concluir Tempos Modernos. O filme tornou-se um momento de ruptura na sua carreira. Pela última vez, o artista levava para as telas o seu lendário vagabundo. E este entrou para a história do cinema como o seu derradeiro filme mudo.
Já há algum tempo as películas tinham passado de mudas as sonoras. Mesmo assim, Chaplin confiou mais uma vez na sua muda arte da pantomima, restringindo a sonorização à música e efeitos sonoros. Somente um personagem podia falar: o dono da fábrica, que vigiava os seus operários através de uma gigantesca parede de projecção.
O empregado que se encontra na linha de montagem, aperta os parafusos muito devagar. De repente, fica preso numa peça na passadeira rolante e é arrastado para dentro de uma enorme engrenagem da máquina. Mais uma cena de Chaplin que entrou para a história do cinema. Tempos Modernos é antes uma sequência de cenas engraçadas isoladas do que grande guião dramático.
"Bom dia, meus senhores e minhas senhoras, aqui fala o vendedor automático. Eu tenho a honra de apresentar-lhes o Sr. John Billows, inventor da máquina automática de alimentação. O aparelho é uma invenção genial para se comer automaticamente. Os senhores economizam o intervalo do almoço e dão um golpe na concorrência", anuncia a nova máquina.
Mas golpe mesmo sofre apenas a personagem de Chaplin. A máquina é testada tendo como cobaia o empregado, a máquina sai fora do controle, dá-lhe um banho de sopa e alimenta-o com parafusos . O público na pré-estreia, no dia 5 de Fevereiro de 1936, no cinema Rivoli de Nova Iorque, fica deslumbrado.
Mensagem política ou pura diversão?
"Eu acho que passar mensagens é muito problemático. Elas podem ser indignas. Podem até mesmo ser ridículas. Não acredito em mensagens", comentou certa vez ao falar de Tempos Modernos.
Chaplin não via o seu último filme mudo como uma sátira política, mas como entretenimento. Mesmo assim, o governo americano sentiu-se incomodado, assim como os governos nazis da Alemanha e fascista da Itália, que proibiram a exibição da película. Após novos filmes e anos de atritos com o governo dos EUA, o artista britânico deixou o país que escolhera para viver, retornando à Europa.
Somente décadas depois Hollywood reconheceria o mérito das sua obras. Em 1971, Chaplin, já com 83 anos, recebeu um Oscar pela sua incalculável contribuição para o cinema.
Fontes: DW
wikipedia(imagens)

Plasticologia marinha Oceanário de Lisboa


O Oceanário de Lisboa está a desenvolver sessões de educação ambiental - Plasticologia marinha, com o objetivo de sensibilizar os alunos para a necessidade urgente de mudar a forma como utilizamos o plástico, agindo de forma a garantir um futuro sustentável e em equilíbrio com a natureza, através da alteração de comportamentos.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

04 de Fevereiro de 1799: Nasce o escritor e político português Almeida Garrett

Litografia de Almeida Garrett por Pedro Augusto Guglielmi (Biblioteca Nacional de Portugal)

04 de Fevereiro de 1799: Nasce o escritor e político português Almeida Garrett, defensor do Liberalismo, promotor da reforma do ensino artístico, fundador do futuro Teatro Nacional D.Maria II.
Iniciador do Romantismo, refundador do teatro português, criador do lirismo moderno, criador da prosa moderna, jornalista, político, legislador, Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o escritor, o cidadão e o poeta. É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 no Porto, no seio de uma família burguesa, que se refugia em 1809 na ilha Terceira, a fim de escapar à segunda invasão francesa. Nos Açores, recebe uma educação clássica e iluminista (Voltaire e Rousseau, que lhe ensinam o valor da Liberdade), orientada pelo tio, Frei Alexandre da Conceição, Bispo de Angra, ele próprio escritor. Em 1817, vai estudar Leis para Coimbra, foco de fermentação das ideias liberais. Em 1820, finalista em Coimbra, recebe com entusiasmo e otpimismo a notícia da revolução liberal. Em 1821, representa o Catão e publica em Coimbra O Retrato de Vénus, obras marcadas ainda por um estilo arcádico. Arcádicos são igualmente os poemas que escreve durante este período e que serão insertos, em 1829, na Lírica de João Mínimo. Em 1822, é nomeado funcionário do Ministério do Reino, casa com Luísa Midosi e funda o jornal para senhoras O Toucador. Em 1823, com a reacção miguelista da Vila-Francada, é obrigado a exilar-se em Inglaterra, onde inicia o estudo do Romantismo (inglês), e depois em França, onde se torna correspondente de uma filial da casa Lafitte. Contacta então com a literatura romântica (Byron, Lamartine, Vítor Hugo, Schlegel, Walter Scott, Mme de Staël), redescobre Shakespeare e, influenciado pelas recolhas de cancioneiros populares, começa a preparar o Romanceiro. Em 1825 e 1826, publica em Paris os poemas Camões e Dona Branca, primeiras obras portuguesas de cunho romântico, fruto da metamorfose estética em si operada pelas novas leituras. Em 1826, publica também o Bosquejo da História da Poesia e Língua Portuguesa, como introdução à antologia de poesia portuguesa Parnaso Lusitano. Em 1826, durante um período de tréguas, regressa a Portugal e mostra-se confiante na Carta Constitucional acordada entre D. Pedro e D. Miguel, mais moderada que o programa vintista. Dedica-se ao jornalismo político nos jornais O Português e O Cronista. Em 1828, depois da retoma do poder absoluto por parte de D. Miguel, exila-se novamente em Inglaterra. Em 1829, publica em Londres a Lírica de João Mínimo e o tratado Da Educação. Em 1830, publica o tratado político Portugal na Balança da Europa, onde analisa a história da crise portuguesa e exorta à unidade e à moderação. Em 1832, parte para a ilha Terceira, incorpora-se no exército liberal, e participa no desembarque em Mindelo. Escreve, durante o cerco do Porto, o romance histórico O Arco de Santana e colabora com Mouzinho da Silveira nas reformas administrativas. Em 1834, é nomeado cônsul-geral em Bruxelas, numa espécie de terceiro exílio motivado pelo cada vez maior desencanto em relação à política portuguesa (a divisão dos liberais, a corrida aos cargos públicos), onde contacta com a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Também exerceu funções diplomáticas em Londres e em Paris. Em 1836, regressa a Lisboa, separa-se de Luísa Midosi e funda o jornal O Português Constitucional. No mesmo ano, após a Revolução de Setembro, é incumbido pelo governo setembrista de Passos Manuel da organização do Teatro Nacional. Nesse âmbito, desenvolverá uma acção notável, dirigindo a Inspecção Geral dos Teatros e o Conservatório de Arte Dramática, intervindo no projecto do futuro Teatro Nacional de D. Maria II e escrevendo ao longo dos anos seguintes todo um repertório dramático nacional: Um Auto de Gil Vicente (1838), Dona Filipa de Vilhena (1840), O Alfageme de Santarém (1842), Frei Luís de Sousa (1843). É por esta altura que inicia um romance com Adelaide Deville, que morrerá em 1841, deixando-lhe uma filha (episódio que inspirará o Frei Luís de Sousa). Em 1838, torna-se deputado da Assembleia Constituinte e membro da comissão de reforma do Código Administrativo. No ano de 1843 publica o 1.º volume do Romanceiro, uma recolha de poesias de tradição popular. Em 1845, lança o livro de poesias líricas Flores sem Fruto e o 1.º volume do romance histórico O Arco de Sant'Ana. Em 1846, sai em volume o "inclassificável" livro das Viagens na Minha Terra, publicado um ano antes em folhetim na Revista Universal Lisbonense. Com este livro, a crítica considera iniciada a prosa moderna em Portugal. Em 1851, depois de um período de distanciamento face à vida política, regressa com a Regeneração, movimento que prometia conciliação e progresso. Nesse ano, funda o jornal A Regeneração, aceita o título de visconde e reassume o seu papel de deputado, colaborando na proposta de revisão da Carta. Em 1852, torna-se, por pouco tempo, ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1853, publica o livro de poesias líricas Folhas Caídas, recebido com algum escândalo: o poeta era, na época, uma figura pública respeitável (deputado, ministro, visconde), que se atrevia a cantar o amor desafiando todas as convenções, e muitos souberam ver na obra ecos da paixão do autor pela viscondessa da Luz, Rosa de Montufar. Em 1854, morre em Lisboa, aos cinquenta e cinco anos.
Em 1999 comemorou-se o Bicentenário do nascimento de Almeida Garrett, com a realização de conferências, publicações das suas obras, espetáculos, actividades escolares, exposições, entre outros eventos.
Almeida Garrett. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia(Imagens)
Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estêvão de Magalhães nos Passos Perdidos, Assembleia da República Portuguesa.
Almeida Garret, enquanto voluntário do Batalhão Académico, de sentinela ao Convento dos Grilos durante o Cerco do Porto

in blogue estórias da história

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

George Steiner | 1929 - 2020: Crítico, escritor e académico

Foto: Wikipedia

George Steiner foi um dos maiores intelectuais da nossa era, conhecido pela sua ousadia e por ter uma posição politicamente incorreta.

Filósofo, ensaísta, linguista, professor de literatura comparada e crítico literário franco-americano, George Steiner morreu ontem, na sua residência em Cambridge, Inglaterra, com 90 anos.

Nasceu a 23 de abril de 1929 em Neuilly-sur-Seine, no seio de uma família judia, que viveu o terror do nazismo. Considerado um dos maiores pensadores contemporâneos, refletiu sobre a política, religião, a música, a pintura e a história.

Humanista por excelência defendia a tese de que todos temos o direito de sermos nós próprios. O prazer de ler e o amor pela educação eram bem conhecidos, “hoje vivemos uma crise. Parece que os livros estão a perder alguma da sua autoridade. OK, tivemos mil anos da cultura do livro, mas há outras formas de comunicação, outras formas de recordação. Eu não poderia viver sem livros, o meu mundo é uma casa de livros.” [“O verdadeiro crime é viver demasiado”: George Steiner 1929-2020. (2020). Jornal Expresso. Retrieved 4 February 2020, from https://expresso.pt/cultura/2020-02-03-O-verdadeiro-crime-e-viver-demasiado-George-Steiner-1929-2020]

George Steiner era um admirador de António Lobo Antunes, que considerava um dos maiores escritores vivos. Desejava encontrar-se com o escritor português e tal acabou por se concretizar há pouco mais de oito anos. Da conversa entre ambos no dia 9 de Outubro de 2011 fica o registo:

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George Steiner | wikipedia