sábado, 20 de janeiro de 2018

A Tarde no Visionarium do 7ºB

No dia 18 de Janeiro, a tarde de escola do 7º-B, foi dada no Visionarium - o museu interativo de Ciência de Santa Maria da Feira. Um local onde é proibido não mexer e onde se deve carregar em botões, mover alavancas, puxar cordas e roldanas, colocar objetos a voar ou em levitação magnética, acender lâmpadas movimentando ímanes, tocar a mesma placa e obter sensações díspares, identificar cheiros mistério, ver o mesmo objeto com dimensões diferentes, ouvir sons refletidos em parabólicas, ver com infravermelhos, lançar foguetões, rodar num banco e ficar a cabeça às voltas… com todas estas vivências e com muitas outras inesperadas.
O nível global atribuído pelos alunos, à deslocação ao Visionarium, foi de 3,8 pontos em cinco. Há sempre uma ou outra pequena desilusão: a Sala Imersiva (onde, através de óculos 3D, se deveria ter “viajado” numa assustadora montanha russa) substituída por um Show de Ciência; dispositivos do museu inoperacionais (“e fiquei um pouco triste porque muitas máquinas estavam avariadas”); o guia da visita considerado “um bocado antipático”, ao impor ritmo à visita (“acho que devíamos ter mais tempo para interagir, pois era muita coisa”); as introduções explicativas longas, face à vontade de logo experimentar; o filme introdutório não foi do agrado de todos.
Mas o Show de Ciência foi “o que mais gostei”: “conseguimos passar um balão cheio, com um pau de espetada e óleo, sem o rebentar”/ “não explodiu”; “aprendi que se mergulharmos um papel em álcool 50% e lhe pegarmos fogo ele não fica em cinzas (…), só vai queimar a camada do álcool”; “aprendi a fazer pasta de dentes para elefantes” (porque crescia e saía do recipiente…); e a derrubar copos à distância, com a vibração da membrana de um tambor de fumo.
Cumulativamente, muitos alunos salientaram diversas vivências: “de mexer nos objetos”, “da sala sobre o universo”, “ da sala da vida”, “da sala dos descobrimentos”, “da sala da matéria e energia”, “das experiências e das partes mais interativas”, “de realizar experiências”, “as experiências em que nós tínhamos mais interação, por exemplo, o foguetão, a antena, etc”. Todas elas oportunidades para aprender, “diversas coisas em diversas áreas”: “o peso dentro de água torna-se mais leve”, “como criar (transformar/ transferir) energia”, “que tudo é constituído por átomos”, “o funcionamento do telescópio”, “características do universo”, “novas coisas sobre os nossos cinco sentidos”, “aprendi que a nossa visão é invertida”, “as reações internas do corpo humano, a certas situações”, “descobri mais sobre o corpo humano”, “muitas coisas sobre o ser humano”, “as moléculas de ADN juntam-se duas a duas”, “da sala escura onde podíamos ver as nossas caras numa televisão”, “quando se põem tintas coloridas na luz, só algumas aparecem”, “aprendi mais alguma coisa sobre (…) o som”, “que o foguetão é projetado para o espaço por causa da pressão do ar”, “adorei a bola de plasma que dava descargas elétricas nas nossas mãos se tocássemos”, “vi que uma bola de plasma pode eletrocutar uma pessoa”.
O que aprendi foram “coisas inimagináveis”, “coisas sobre as moléculas e a tabela periódica”, “coisas sobre a luz”. “Gostei de tudo”. “Gostei de todas as salas”. “Aprendi muita coisa nas salas todas. Já sabia algumas mas agora já percebi (…) e já entendi tudo”. E, os momentos no “parque e da viagem”, também não vão ser esquecidos.
Em síntese: todos gostaram de numerosos aspetos da visita de estudo, divergindo na selecção da sua experiência de eleição; todos sentiram que há muito para aprender num museu interativo de Ciência. São locais para ir e voltar, até para celebrar um aniversário, com os amigos ou em família.


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