terça-feira, 26 de julho de 2022

DeClara n.º 56 Julho 2022

Padlet do Jornal Digital do Agrupamento de escolas Clara de Resende

Alunos do Porto apelam à consciência ambiental e destacam-se no programa Eco-Escolas

Nove escolas do Porto foram premiadas pela participação no programa Eco-Escolas da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Projeto que pretende encorajar as ações dos mais jovens rumo a um futuro mais sustentável recebeu trabalhos relacionados com a reciclagem, a limpeza do mar ou mesmo a alimentação. No próximo ano letivo, haverá “via verde” para a participação no programa.

Para responder ao desafio “Onde Está o Eco-Lápis”, os alunos do 9.º ano Escola Básica e Secundária Clara de Resende utilizaram a disciplina de Educação Visual para entrar na “fantasia do mundo aquático” e “deram largas à criatividade, que se traduziu numa profusão de cor e imaginação”.

Enquanto os alunos do Colégio D. Duarte decidiram renovar o depositrão para chamar “à atenção para a reutilização e separação destes resíduos”, e foram distinguidos no desafio “Geração Depositarão: Constrói o teu Traga-Pilhas”, um grupo de estudantes do Colégio Júlio Dinis levou “para as ruas do Porto as questões da mobilidade, o reforço da política dos 5Rs e a necessidade de repensarmos hábitos de consumo” através da dança.

Já a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto foi premiada pelo projeto “Brigada Amar o Mar”, que levou cerca de 60 alunos à Praia do Ourigo para uma sessão de limpeza do areal, promovida pela Câmara do Porto. De entre os mais de 12 quilos recolhidos, surpreenderam-nos os “inúmeros pedacinhos de plásticos quase impercetíveis na areia dourada”.

No âmbito da campanha Global Action Days, promovida pela Fundação para a Educação Ambiental, a distinção vai para os alunos da Escola Profissional de Campanhã, que, ao longo do ano letivo, desenvolveram ações como um debate sobre espécies ameaçadas, uma festa na horta, a análise de rótulos de embalagens, uma atualização do inventário sobre a biodiversidade existente no espaço escolar, ou uma caminhada pela natureza.

Foi também um trilho pelos jardins da cidade que valeu à Escola Profissional Infante D. Henrique a entrada entre as premiadas nesta edição do Eco-Escolas. O concurso Eco-Trilhos levou os alunos ao Jardim da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, à Praça Mouzinho de Albuquerque, ao Jardim Teófilo Braga, à desaparecida Fonte das Águas Férreas, e às hortas pedagógicas que têm na própria escola.

A Escola Secundária Carolina Michaelis foi premiada em duas categorias do programa: ao responder ao desafio “Alimentação Saudável e Sustentável”, criaram a Brigada da Cantina a analisaram as caraterística deste serviço na escola, e, no âmbito do desafio “Biodiversidade: Preservar e Regenerar” desenvolveram um “projeto de reabilitação do espaço de recreio da Escola Básica Bom Pastor, conhecido por "Um bosque pelo clima"”.

Já as “árvores de interesse público que mais se destacam na cidade do Porto” levaram um grupo de alunos da Escola Secundária Filipa de Vilhena a destacar-se no “Painel Biodiversidade da Minha Terra”.

Da lista de estabelecimentos premiados consta ainda a Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto, que criou “Os 10 Princípios da Dieta Mediterrânica”.

Porto promove Via Verde às Eco-Escolas em 2022/23
Promovido pela Associação da Bandeira Azul Europeia, o Eco-Escolas é um programa internacional da Fundação para a Educação Ambiental desenvolvido em Portugal desde 1996. No Porto, conta com o apoio da autarquia, que pretende estimular e reconhecer o trabalho desenvolvido pelas escolas no âmbito da educação ambiental para a sustentabilidade.

No Plano de Educação para a Sustentabilidade do Porto para o ano letivo que se avizinha, 2022/23, está previsto um apoio de proximidade aos estabelecimentos de ensino que se inscrevam no Programa Eco-Escolas da ABAE - Via Verde às Eco-Escolas.

As escolas que pretendem inscrever-se devem manifestar a sua intenção através do preenchimento de formulário online. As inscrições terminam a 30 de setembro.

A colaboração vai decorrer ao longo do ano letivo, com a participação nos conselhos Eco-Escolas e no acompanhamento da implementação dos planos de ação, disponibilizando apoio ao desenvolvimento das atividades, potenciando boas práticas em curso e agilizando a integração da oferta dos CE.ES com as necessidades das Eco-Escolas.

domingo, 24 de julho de 2022

FLUP: Licenciatura em Literatura e Estudos Interartes

Universidade do Porto cria licenciatura que relaciona literatura com cinema, música, teatro e artes visuais.

Licenciatura em Literatura e Estudos Interartes é financiada pelos fundos do programa «Next Generation EU» do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do «Programa de Formação Multidisciplinar da U.Porto – Impulso Jovens STEAM & Impulso Adultos».

Este novo ciclo de estudos tem como prova de ingresso Português. As unidades curriculares pretendam dar uma nova perspetiva das relações entre a literatura e as outras artes (música, teatro, cinema, artes visuais).

Objetivos da licenciatura
O curso pretende proporcionar a aquisição de conhecimentos no âmbito dos Estudos Literários e dos Estudos Interartes, com destaque para a Literatura Portuguesa e privilegiando perspetivas teórico-críticas de carácter comparatista, intermedial e intercultural.

Competências Profissionais
Com este 1.º ciclo de estudos, pretende-se dotar os estudantes das competências adequadas ao exercício de profissões do campo da mediação cultural, nas quais a Literatura é, por norma, articulada com outras práticas artísticas, designadamente com as Artes Visuais e Audiovisuais e com as Práticas Teatrais.

Saídas Profissionais
O CE visa dotar os estudantes de competências que lhes permitam: 1) agir profissionalmente em instituições de índole cultural (centros culturais, bibliotecas, teatros, editoras e outras); 2) prosseguir estudos de 2º ciclo conducentes a saídas profissionais no campo da programação e intervenção cultural, ou outras; 3) desenvolver formações conducentes à prossecução de carreiras de investigação científica.

Para questões científicas e académicas: contactar a direção do curso: lei@letras.up.pt
Para questões administrativas: contactar o Serviço de Gestão Académica: sga@letras.up.pt
Para estudantes de mobilidade internacional: contactar o Serviço de Relações Internacionais: sri@letras.up.pt

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Bibliotecas Escolares em 2022-2023

O trabalho das bibliotecas escolares é enquadrado pelo Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar, onde se apresenta um conjunto de orientações que conduzem a ação das bibliotecas em direção à excelência.

A este Modelo, juntou-se em 2021 o Quadro Estratégico 2021-2027 Bibliotecas Escolares: Presentes para o futuro que, partindo de um diagnóstico e de orientações nacionais e internacionais, define as linhas de ação que orientarão a atividade do Programa RBE, durante o seu período de vigência.

Este documento prevê que, em cada ano, sejam definidas áreas de intervenção prioritárias, embora, naturalmente, devam continuar a ser trabalhados os vários fatores críticos de sucesso nos diferentes domínios de atuação da biblioteca.

As prioridades fixadas para 2022-2023, surgem na continuidade das definidas em anos anteriores e fundamentam-se no seguinte contexto:

  • A crescente digitalização e o movimento global de transição digital exigem que as bibliotecas continuem a desenvolver-se do ponto de vista digital e contribuam para esse incremento ao nível da escola, nas várias dimensões da sua ação;
  • As alterações significativas nas formas de estar e trabalhar, hoje, implicam que, para manterem a sua contemporaneidade, as bibliotecas revejam os seus espaços físicos e digitais;
  • As fragilidades reveladas no âmbito das competências da leitura e da escrita, essenciais a toda a aprendizagem, continuam a exigir um investimento muito significativo nessas áreas;
  • A revolução digital em curso, torna imprescindível a uma participação competente na sociedade, uma combinação de competências digitais, de informação e media, que urge desenvolver;
  • A atualidade tem demonstrado a necessidade premente de valorização do ser humano, na sua plenitude e pluralidade, na sua relação com o outro e com o planeta e nas suas múltiplas expressões.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

18 de julho: Dia Internacional de Nelson Mandela.

 

Hoje, dia 18 de julho, celebra-se em todo o Mundo o Dia Internacional de Nelson Mandela. 


Nas palavras do próprio: "Ninguém nasce a odiar as pessoas por causa da cor de sua pele, ou pelo seu passado, ou pela sua religião. As pessoas aprendem a odiar e, se elas podem aprender a odiar, elas também podem aprender a amar - já que amar é um sentimento que vem com mais naturalidade ao coração humano do que o seu oposto." ❤️

Inspirada por Mandela, a Academia de Líderes Ubuntu afirma-se como um projeto promotor da Dignidade Humana, valorizando a contribuição de cada um, acolhendo a riqueza da diversidade, reconhecendo e respeitando o valor de cada nova perspetiva e deixa-se inspirar pelo exemplo de outros.

Recordando o Manifesto Ubuntu: "recusamos qualquer expressão de ódio e de violência, como forças motrizes da transformação social. O ódio desumaniza-nos e faz-nos olhar para o “outro” na categoria de “inimigo”, logo, menos humano. Não acreditamos que da violência nasça qualquer bem duradouro. Só a não-violência ativa, motivada pelo amor e no respeito até pelos nossos adversários, poderá trazer uma mudança justa e sustentável. Precisamos de aprender a amar." 

domingo, 17 de julho de 2022

#UbuntuFest: Academia de Líderes UBUNTU


João Costa, Ministro da Educação, explica como a ALU é uma poderosa #ferramenta educativa!

Nas palavras do próprio, na sessão plenária:
"A Escola acende luzes. E ao acender luzes, traz conhecimento. E ao trazer conhecimento, permite-nos vencer o medo. E ao vencer o medo, previne o ódio e previne a violência. Não há conhecimento sem este combate contra o medo e contra o ódio."
#UbuntuFest enquadra-se no projeto Escolas Ubuntu e é uma iniciativa da Direção Geral de Educação, desenvolvida pelo Instituto Padre António Vieira e cofinanciada pelo POCH, através do Portugal 2020 - Fundo Social Europeu. 

Esta edição contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Tomar, o Instituto Politécnico de Tomar, o Agrupamento de Escolas Nuno Santa Maria e Os Templários - Centro de Formação.

sábado, 16 de julho de 2022

Crónica de Isabel Stil Well


“Quando era pequena, tínhamos uma vizinha de cima que mudava os móveis de sítio todas as noites e embora conste que nos habituamos aos ruídos de tal forma que os deixamos de ouvir, nunca deixei de acordar com a cómoda a ser empurrada para o lugar onde dantes estava o aparador, ou as mesas de cabeceira a passarem a mesas de pés, imaginava eu, porque na verdade nunca lá tinha entrado.
E embora fosse para mim mais ou menos evidente que os móveis se chamavam móveis porque é suposto moverem-se, ninguém lá em casa parecia comungar da mesma opinião e suspeito de que durante as insónias provocadas pela tia Poldi (nunca lhe conheci outro nome), os meus irmãos terão desejado que fosse ela a mover-se para outro andar que não aquele, por cima de nós.
De dia, raramente a víamos, o que também não admirava ninguém porque depois de uma noite tão atarefada, sossegava naturalmente quando o Sol se levantava — e eu compreendia-a, sempre dormi melhor quando a escuridão dá lugar à luz. Mas houve uma vez que me cruzei com ela, é obrigatório que tenha sido assim, porque lhe emprestei o livro da “Pollyana”, julgando que a história de uma menina megavirtuosa e feliz, que ainda por cima supunha ser sua homónima, a consolaria daquilo que mesmo uma criança de oito anos entendia só poder ser um distúrbio de solidão. E, consolada, finalmente nos deixasse dormir.
Não deixou de mover móveis, lá está, limitava-se a cumprir o destino dos mesmos, mas uns dias depois bateu-nos à porta e não só me devolveu o meu livro — que jurou ter adorado —, como me ofereceu um exemplar da “Emma”, da Jane Austen, com uma capa de couro encarnada que guardo religiosamente. Pouco depois, ou pelo menos parece-me assim porque os miúdos não procuram ações de causa e efeito, nem se importam com as lacunas de informação, a pobre tia Poldi morreu. E os móveis sossegaram com ela.
Lembrei-me de repente de tudo isto, porque hoje acordei cheia de vontade de trocar os móveis de sítio, e reconheci em mim a mesma agitação que, suspeito, presidia à agitação da tia Poldi, o mesmo desejo de pôr em ordem o mundo dentro de portas, porque o lá de fora está tão caótico.
Pior do que morrer é morrermos sozinhos, pior do que perder alguém que amamos é não nos despedirmos. Mas também é mau vivermos sozinhos, conversando com a cadeira de baloiço ou com o fogão porque as escadas para ir à rua têm demasiados degraus (mais difíceis de subir do que descer), e a televisão garante-nos que lá fora o mundo está perigoso e o melhor é ficarmos por ali”.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

As aparências iludem! Sucesso...



Novos rostos no Plano Nacional de Leitura

                               Regina Duarte                                                                        Andreia Brites

A partir de 1 de setembro, Regina Duarte vai assumir o cargo de Comissária do Plano Nacional de Leitura 2027 e Andreia Brites o de Subcomissária, de acordo com o despacho enviado para publicação em Diário da República. O Plano Nacional de Leitura “PNL 2027”, aprovado em 2017 para o horizonte de uma década, pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 48-D/2017, de 31 de março, promoveu um reforço da articulação entre as áreas da cultura, da ciência, tecnologia e ensino superior, educação e autarquias locais, de modo a garantir o cumprimento dos objetivos previstos no PNL 2027, tanto na consolidação das ações concretizadas nos primeiros dez anos do plano como nas novas vertentes a desenvolver até 2027.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

sábado, 2 de julho de 2022

Em ligação...Imagens de Malehana (Maliana, Timor Leste)


Uma beleza sublime, indescritível!

Em ligação...História de tradição cultural / costume de Maliana - Casa Sagrada [Palara Uma Malae]

História de tradição cultural /costume escrita por uma senhora timorense que trabalha na escola de Maliana. O português é o que aprendeu com o pai e no contacto com os portugueses.

A família ficou muito entusiasmada com o facto de queremos divulgar em Portugal a tradição e vai agora juntar-se para acrescentar mais pormenores. Estão mesmo entusiasmados com a ideia de ver a história da cultura deles no jornal.

Os leitores do nosso blogue e do nosso Jornal também vão gostar de ler a história!

Melania Fernandes
de Maliana, Timor Leste