segunda-feira, 24 de junho de 2019

São João

João Batista ( 2/8 a.C. — 27 d.C.) foi um profeta e pregador judeu, filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.
Nota histórica: João Baptista é o único santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra o nascimento para a terra. Isso deve-se certamente, à missão única, que, na História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado, no seio de sua mãe, pela presença do Salvador, que mais tarde, dele fará um belo elogio (Lc. 7, 28). 
Anel de ligação entre a Antiga e a Nova Aliança, João foi acima de tudo, o enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, a ponto de não ser senão uma «Voz» de Deus, ele é o Precursor imediato de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições necessários para se conseguir a Salvação. 
A Solenidade do Precursor é um convite para que conheçamos a Cristo, Sol que nos vem visitar na Eucaristia, e dêmos testemunho d’Ele, com o ardor, o desinteresse e a generosidade de João Baptista.
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É considerado como o precursor do Messias prometido – Jesus Cristo. S. João ficou conhecido pelo facto de pregar um batismo de penitência e ter batizado Jesus, no rio Jordão.
Mt 3, Naqueles dias, apareceu João, o Baptista, a pregar no deserto da Judeia. Dizia: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» João trazia um traje de pelos de camelo e um cinto de couro à volta da cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Iam ter com ele os de Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do Jordão, e eram por ele batizados no Jordão, confessando os seus pecados. Vendo, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: Eu batizo-vos com água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de batizar-vos no Espírito Santo e no fogo. Então, veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele. (…) Uma vez batizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele. E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»
É o único santo cujo nascimento (24 de junho) e martírio (29 de agosto), são evocados em duas solenidades pelos cristãos.
A festa do S. João tem origem no solstício de Junho e, inicialmente, tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade, associada à alegria das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o S. João como Padroeiro.
Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam os alhos-porros, usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os ramos de cidreira (e de limonete), usados pelas mulheres para pôr na cara dos homens que passam, e o lançamento de balões de ar quente. Tradicionalmente, o alho-porro era um símbolo fálico da fertilidade masculina e a erva-cidreira dos pelos púbicos femininos. A partir dos anos 70, foram introduzidos os martelos de plástico que desempenham o mesmo papel do alho-porro, tendo, curiosamente, também um aspeto fálico. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, os vasos de manjericos com versos populares e o tradicional fogo-de-artifício à meia-noite. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por comida, em especial, o cabrito assado e mais recentemente grelhados de carnes e também sardinhas. No Porto, os mais resistentes, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.
Não se conhece com rigor quando teve início a festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do Séc XIV, que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do Rei, tendo chegado na véspera do S. João, onde escreveu que era um dia em que se fazia no Porto uma grande festa. Embora São João Batista seja considerado por muitos o "padroeiro popular" da Invicta, o título oficial de padroeira da cidade do Porto pertence a Nossa Senhora da Vandoma.

FELIZ S.JOÃO!


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