Celebrado pela primeira vez em 1976, o Dia Mundial do Canhoto passou a fazer parte do calendário oficial das efemérides globais a 13 de agosto de 1992. O objetivo era protestar contra a discriminação imposta aos esquerdinos. Além disso, havia ainda o propósito de dar a entender os pros e contras de ser canhoto e desmistificar o uso da mão esquerda para tarefas habitualmente realizadas com a direita.
Atualmente, estima-se que 10% da população mundial tenha a mão esquerda como dominante. Outrora um estigma, o processo de adaptação a um mundo de destros é cada vez mais eficiente. É também por isso importante conhecer as maiores dificuldades de adaptação dos canhotos, assim como as particularidades genéticas de quem agarra a vida noutra perspetiva.
De acordo com um estudo conjunto realizado por investigadores das universidades britânicas de Oxford, St. Andrews e Bristol, é a genética que decide se somos destros ou canhotos. Tal acontece ainda no embrião e o gene responsável por esta “preferência” biológica é o PCSK6.
O domínio do hemisfério cerebral direito
O cérebro humano está dividido em dois hemisférios: esquerdo e direito. Cada um controla a movimentação de uma das partes do corpo, no caso o lado oposto. Assim, todos os gestos que fazemos, por exemplo, com mão, pé e olho direto são controlados pelo hemisfério esquerdo e vice-versa. Assim, no caso dos canhotos, é o hemisfério direto que é responsável pelo dinamismo corporal.
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