domingo, 17 de setembro de 2017

Direitos inalienáveis do Leitor

1. O direito de não ler – porque não quero, porque não é oportuno, porque não!;
2. O direito de saltar páginas – e porque não? Quem disse que um livro se deve ler apenas da primeira à última página?;
3. O direito de não acabar um livro – bem… se esta lei não se aplicasse à minha pessoa, poderia armar-me em fundamentalista e dizer “Nem pensar! Já que o começaste a ler, termina-o!”, porém há livros que ficam, indefinidamente, na estante à espera que os reabra e leia;
4. O direito de reler – os livros que se relêem são como velhos amigos que se reencontram. Há sempre coisas novas a descobrir, características que antes não se notaram, defeitos para os quais se fechou os olhos, virtudes que surpreendem.
5. O direito de ler não importa o quê – quem disse que só se deve ler LITERATURA? Nem todos os livros que se encontram nas livrarias farão parte dos cânones literários… porém ajudam-nos a viajar nos sonhos. Aliás, podemos ler tudo: da bula do medicamento à revista de mexericos; dos livros de autoajuda aos tratados científicos; dos bestsellers na moda aos clássicos da literatura…
6. O direito de amar os “heróis” dos romances – Ah! Quantas vezes se suspira com aquele herói (ou mesmo anti-herói) do último livro lido!? Quantas vezes se discutem as suas ações ou o seu carácter? Tal como na adolescência, todos os amores são eternos… até aparecer um novo!
7. O direito de ler não importa onde – Pois claro! Nem todas as salas de leitura são convencionais… mas isso não interessa mesmo nada!
8. O direito de saltar de livro em livro – Um, dois, três, quatro… tantos quantos a nossa vontade o exigir!
9. O direito de ler em voz alta – sim, claro! Há palavras que só fazem sentido quando ditas em voz alta! Há textos cuja beleza não deve ficar escondido na mente.
10. O direito de não falar do que se leu – há segredos que devem ficar bem guardados!


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