O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor assinala-se, anualmente, a 23 de abril. Este dia foi proclamado na 28.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995.
O propósito deste dia é encorajar a leitura e promover a proteção dos direitos de autor. Destaca-se ainda a importância dos livros enquanto elemento basilar da educação e do progresso de uma sociedade.
Esta data foi escolhida com base na lenda de São Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Neste dia é, também, prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega, falecidos em 1616, exatamente em abril.
O tema escolhido pela UNESCO para 2023 é «Línguas Indígenas». O ano passado assistiu ao início da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-32) e é uma prioridade da ONU manter e promover a diversidade linguística e o multilinguismo. As línguas indígenas e locais fazem parte da "World Book Capital Network Charter" onde é reconhecido um conceito menos rígido de «livro», ou seja, o reconhecimento de várias formas de literatura (incluindo tradições orais).
A Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), em 2023, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam:
- Eduardo Lourenço (1923-2020)
- Eugénio de Andrade (1923-2005)
- Mário Cesariny (1923-2006)
- Mário-Henrique Leiria (1923-1980)
- Natália Correia (1923-1993)
- Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013)
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