quinta-feira, 23 de julho de 2020

23 de julho: Dia de Santa Brígida

Brígida pertencia a uma família aristocrática. Aceitou casar-se com Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia, a pedido do seu pai.
A primeira parte da sua vida foi dedicada a um casamento feliz, do qual nasceram oito filhos. Uma dentre eles, Catarina - que a seguiu até Roma - também foi canonizada. Junto com seu marido, adotou a Regra das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital. Após mais de vinte anos de casamento, seu marido faleceu. Assim, começa a segunda parte da sua vida.
Brígida fez uma escolha decisiva: despojou-se dos seus bens e foi viver no mosteiro cisterciense de Alvastra. Em 1349, foi a Roma para obter o reconhecimento da sua Ordem, dedicada ao Santíssimo Salvador. Então, decidiu estabelecer-se na Cidade Eterna, em uma casa na Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas. Sofria com a degradação generalizada da cidade, que ressentia muito pela ausência do Papa, que, na época, vivia em Avinhão. O ponto alto da sua missão - como o de Santa Catarina da Sena, sua contemporânea – era pedir ao Papa para voltar ao túmulo de Pedro.
Outro "aspecto" do forte compromisso de Brígida era a paz na Europa. Santa Brígida faleceu em Roma, em 23 de julho de 1373. Confiou a Ordem à sua filha Catarina que, ao se tornar viúva, se juntou a ela, quando vivia em Farfa.
Seu único remorso foi o de o Papa não ter ficado definitivamente em Roma. Na verdade, em 1367, o Papa Urbano V tinha voltado, mas foi apenas por um breve período. Gregório XI estabeleceu-se, definitivamente em Roma, mas alguns anos depois da morte de Santa Brígida.
Canonizada em 1391 por Bonifácio IX, Santa Brígida é a padroeira da Suécia. Em 1999, foi declarada também co-padroeira da Europa por São João Paulo II.

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