“No Outono de 2017, o Guardian propôs-me que escrevesse para as suas páginas uma coluna semanal. Senti-me lisonjeada e, ao mesmo tempo, assustada. Nunca fizera uma experiência desse género e receava não ser capaz. Depois de muitas hesitações, fiz saber à redacção que aceitaria a proposta se me fosse enviada uma série de perguntas, a cada uma das quais, por sua vez, eu responderia respeitando os limites do espaço que me fosse fixado.” (A Invenção Ocasional, Relógio d’ Água, 2019).
O resultado deste convite foi A Invenção Ocasional, que reúne meia centena de textos, uma polifonia de temas. Fala da mãe e das filhas. Numa prosa irónica comenta todo o tipo de mentiras, o silêncio, as reticências e os pontos de exclamação. Fala da urgência da escrita, filmes e das novidades literárias. As plantas que ama, mais do que os gatos, são uma paixão partilhada neste pequeno grande livro de crónicas.
Os livros de Elena Ferrante
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