Nesta festa celebra-se o final da vida terrena de Maria e a Assunção do seu corpo ao céu. A Assunção de Maria, um dos quatro dogmas marianos, foi proclamado pelo Papa Pio XII, no ano de 1950. Este último dos dogmas a ser proclamado, a sua Assunção gloriosa, não é o menos significativo, pois ele representa a coroação de uma vida humana inteiramente consagrada à missão para a qual Deus a escolhera.
Na Constituição sobre a Igreja (Lumen Gentium), o Concílio Vaticano II dedicou um capítulo completo à Virgem Maria, no qual nos fala do papel singular de Maria na economia da salvação.
«A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores, e vencedor do pecado e da morte»(Lumen gentium, 59) e «a Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor»(ibid.,68), são duas meditações que se referem ao mistério que hoje celebramos.
Mas este mistério só tem sentido se os crentes olharem para a Virgem Maria como sua Mãe, como sua intercessora, como mediadora de graças e bênçãos e, principalmente, como modelo de fé, de humildade e de obediência à vontade de Deus.
Aqui fica parte da oração feita por Pio XII aquando da proclamação da Assunção da Virgem Maria, a qual, neste dia, deve ser dirigida a Maria, Mãe de Jesus.
“Ó Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe dos homens, cremos, com todo o fervor de nossa fé, em vossa Assunção triunfal em corpo e alma ao céu, onde sois aclamada Rainha por todos os coros dos anjos e todas as legiões dos santos, e a eles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor, que vos exaltou sobre todas as demais criaturas, e para vos oferecer as expansões da nossa devoção e do nosso amor. Cremos que, na glória, onde reinais, revestida do sol e coroada de estrelas, sois, depois de Jesus, a alegria e o júbilo de todos os anjos e de todos os santos. E nós, desta terra onde somos peregrinos, confortados pela fé numa futura ressurreição, volvemos nossos olhos para vós, nossa vida, nossa doçura e nossa esperança”.
MMJAIPARDIJJA
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